O que os furacões Harvey e Irma têm a ver com as mudanças climáticas?

Data / date: 08/09/17 Sem comentarios / No Comments

Os furacões se formam com a condensação da água nas regiões quentes dos oceanos, com pouco vento e temperatura da água maior do que 27C.   Nessas áreas, há intensa evaporação da água. São tempestades intensas, com ventos de até 200km por hora.

O furacão cresce com o deslocamento do ar cheio de umidade pela água que evaporou para o centro do furacão. O fenômeno pode atingir 500km de diâmetro e cerca de 15km de altura. O furacão sofre os efeitos da rotação da Terra e assume a aparência de uma elipse, com o ar da base girando em um sentido e o ar do topo em sentido contrario.

A região mais afetada pelos furacões é a dos oceanos  Atlântico Norte, Pacífico Nordeste e Pacífico Sul.  O poder destruidor dos furacões afeta as Américas, especialmente a América do Norte.

A crise climática tem aumentado o impacto dos furacões, com consequências devastadoras. O aquecimento global do planeta provoca maior evaporação da água nos oceanos. Os furacões se abastecem dessa atmosfera e se transformam em megatempestades. O aumento do nível do mar causado pelo degelo das geleiras tende a aumentar a formação dos furacões.

Segundo estimativa , os danos causados recentemente pelo furacão Harvey são de 75 bilhões de dólares. Agora um novo furacão, ainda mais forte, o Irma está seguindo para a costa dos Estados Unidos, após ter causado 18 mortes e danos no Caribe.

A alteração do clima é consequência das atividades humanas no planeta e todos os seres humanos são responsáveis em maior ou menor escala pelas mudanças climáticas. Para evitar os desastres ambientais, é necessário o esforço global e de cada um para substituir a atual matrix energética baseada em combustíveis fósseis, petróleo, carvão e gás natural para energia limpa.

Vivemos num planeta de plástico e plástico é feito de nafta, derivado do petróleo.

Fonte: Climate Reality Project,  Los Angeles Times, Mundo Estranho.