Jovens X Indústria de Petróleo
O secretário geral da OPEC Mohammed Barkindo (cartel representando 14 países com 80% das resevas de petróleo) declarou recentemente que filhos dos seus colegas estão perguntando-lhes sobre o seu futuro porque “eles veem seus pares fazendo campanha contra esta indústria.”
Esta declaração é a melhor notícia para os ativistas climáticos liderados por Greta Thunberg, famosa por começar um movimento com greves de estudantes na sexta-feira chamando para ação pelo clima que se tornou conhecido como “Fridays for Future”.
“NÃO ADIANTA APRENDER PARA UM FUTURO QUE NÃO EXISTE”. Com esta frase mais e mais jovens tem ido para rua toda semana para lutar contra a mudança do clima.
O que começou com uma menina fazendo greve em frente ao parlamento sueco já alcançou mais de 1 milhão e 400 mil pessoas nas greves globais. Crianças saíram da escola na sexta-feira em 2.233 cidades em 128 países, com demonstrações da Austrália à Índia, EUA e Reino Unido.
O movimento não para de crescer. Segundo Mohammed Barkindo, as reivindicações das crianças e jovens são “talvez a maior ameaça à nossa indústria de agora em diante”.
Eyal Weintraub, uma jovem argentina de 18 anos que tomou parte nos protestos disse: “Nós chegamos a um ponto na história onde temos capacidade técnica para solucionar a pobreza, a desnutrição, a desigualdade e o logicamente o aquecimento global.
Nós temos capacidade, mas não temos muito tempo. A ONU calculou em 12 anos o tempo para evitar as catástrofes.
Fonte: 350.org, Griff